Em todas as circunstâncias do trabalho em altura, cabe à empresa ceder os EPIs necessários e obrigatórios para garantir a proteção contra quedas, além de treinar e conscientizar os seus colaboradores sobre a importância de uma atitude segura.
Atividades em andaimes, plataformas elevadas, escadas, telhados, torres, antenas ou em profundidade, como em escavações, poços, colunas, tanques e minas, fazem parte do dia a dia de diversas equipes em vários segmentos industriais. Por isto, é preciso ficar atento aos EPIs necessários para realizar estas atividades.
LEIA TAMBÉM: Resgate Técnico Industrial (RTI): normas e orientações
Afinal de contas, o que compõe o sistema de proteção contra quedas?
O sistema Básico de Proteção Contra Quedas é composto dos seguintes equipamentos: Cinto de Segurança, Talabarte e Ponto de Ancoragem.
Esse conjunto de equipamentos, conectados em série mantém, o usuário preso e seguro durante todo o trabalho em altura.
O que são e para que servem?
Cinto de Segurança
É o equipamento que tem como principal função envolver o corpo do trabalhador mantendo-o preso ao sistema através de pontos de conexão distribuídos no próprio cinto.
Durante o seu uso o cinto não pode impedir a liberdade de movimento do trabalhador e em caso de queda o cinto deve distribuir o impacto sobre a maior área possível do corpo, desta maneira evitando concentração de carga e evitando lesões e danos internos.
Talabarte
É o elo entre o cinto (suporte do corpo) e um ponto de ancoragem, tem a finalidade de manter o cinto do trabalhador conectado ao ponto de ancoragem durante todo o trabalho.
Durante a retenção de uma queda, junto com o absorvedor de energia, tem a função de absorver parte da força de impacto gerada. Para que esta não passe para o corpo do trabalhador, limitando-a em 6 kn (força 619 kgf).
Ponto de Ancoragem
Corresponde ao ponto de sustentação onde será finalizada a conexão de todo o sistema. Os pontos de ancoragem são considerados como o coração de um sistema de segurança, não podendo ser considerado menos importante que um EPI. Para que o talabarte segure o impacto da queda, a ancoragem onde será conectado, precisa estar bem dimensionada.
Para isto os pontos de ancoragem dever ser selecionados por profissional legalmente habilitado. Devem ser constituídos com materiais resistentes e possuir projeto com as dimensões de cálculos a qual se destina, obedecendo as normas regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho.
APROVEITE E LEIA TAMBÉM: Perguntas frequentes sobre Alpinismo Industrial e Acesso por Cordas